segunda-feira, 2 de março de 2009

Soares Franco arguido por crime de burla

Soares Franco foi ontem ouvido na PSP de Lisboa, como arguido, no âmbito de um processo que corre no Ministério Público de Ponta Delgada, em que é suspeito de burla qualificada e abuso de confiança. Em causa, está a venda – há mais de dez anos – de um prédio rústico, nos Açores, pertencente a uma familiar do presidente do Sporting.
O CM apurou que Franco actuou como procurador da familiar, que terá aceite vender o terreno por 750 mil euros e que na escritura constassem 1,5 milhões, verba que 'serviu para que o arrendatário' abdicasse do direito de preferência.
Em 2006, a familiar de Franco avançou com uma acção de prestação de contas, que ainda decorre. E, há pouco mais de um ano, com uma queixa-crime por burla qualificada e abuso de confiança, por Franco se ter associado ao comprador – já falecido, chegou ainda a confirmar em tribunal ter pago 750 mil euros – num negócio de loteamento de terrenos , um dos quais o prédio rústico em questão.

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Octávio Lopes (Correio da Manhã)

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